sábado, 10 de setembro de 2011



Ei, moço bonito, não me olhe assim. Não fixe esse olhar misterioso em meu pobre ser, se não eu acredito que é verdade. Não, não. Não me fale de amor, eu acho bonito por demais, vou acabar querendo isso para mim. Por favor, não me prenda dessa forma entre teus braços; teu perfume me embriaga e me faz querer permanecer para sempre aqui. Pare, pare. Se eu sentir uma outra vez teu gosto cítrico, não aceitarei outro sabor.
Tudo bem, eu acredito, me rendo. Só te suplico uma única coisa: não escute nada que digo. Segure forte a minha mão, cale as minhas palavras bobas, não me solte outra vez, que é para não correr o riso de eu me perder. Ah, moço bonito, e se eu disser que sou tua?
(Pipa)

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